VISAGISMO: CIÊNCIA E HISTÓRIA COMO PARTE DO PRESENTE TAMBÉM PARA CABELOS E PENTEADOS - Disparado na frente, Prof. Dr. Robson Trindade é o maior produtyor de conteudo de Visagismo.
Visagism: Science and History as Part of the Present for Hair and Hairstyles
20/12/2019
A busca por liberdade, individualidade e exclusividade se reflete também nos penteados, com diversas tendências para o verão de 2020, como coques, tranças, black power e cabelos bagunçados. Esses estilos são uma forma de expressar a personalidade e as preferências de cada indivíduo, com os cabelos servindo como a moldura do rosto. O visa- gismo, ciência que estuda a imagem e os aspectos emocionais do ser humano, é a ferramenta ideal para harmonizar esses elementos e criar uma imagem única e agradável.
O professor Robson Trindade, mestre visagista responsável por
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levar o visagismo para as universidades brasileiras, explica que o visagis- mo é um estudo completo do indivíduo, utilizando comprovações ma- temáticas e análise emocional para proporcionar resultados satisfatórios tanto para o profissional quanto para o cliente. Ele ressalta que o cabelo desempenha um papel fundamental na construção da imagem pessoal e profissional.
A Professora Thaís Trindade Melro Milhomens, especialista em visagismo, complementa que é importante entender o papel histórico dos cabelos e penteados ao longo da história para encontrar a melhor solução para cada pessoa. Ela afirma que os cabelos sempre tiveram um significado na sociedade, sendo usados como uma forma de expressão e identidade, desde os tempos mais remotos.
Na Antiguidade, os penteados eram simples e funcionais, como tranças ou fios presos no alto da cabeça para facilitar o cuidado dos ca- belos, especialmente em sociedades que não tinham acesso a produtos como sabão. No Egito, o uso de perucas era obrigatório entre a realeza, enquanto na Grécia antiga, as mulheres enfeitavam os cabelos com fitas e flores, variando os penteados de acordo com o estilo da época.
O visagismo também se conecta com a evolução da profissão de cabeleireiro, que surgiu em Roma com as primeiras cabeleireiras profis- sionais, chamadas “Ornatrix”. Essas mulheres eram respeitadas por sua habilidade em criar penteados elaborados, como o Tutulus, um pente- ado que se assemelhava a uma coroa de cachos enrolados, símbolo de status na Roma antiga.
Durante o Renascimento, os cabelos tornaram-se mais visíveis e variados, com as mulheres italianas usando os fios à mostra, em con- traste com a Idade Média, onde os cabelos eram frequentemente co- bertos por véus. A história também revela que figuras como Elizabeth I possuíam coleções de perucas, um reflexo de um período de grandes mudanças na estética e no conceito de beleza.
No século XVII, os penteados começaram a ganhar protagonismo, com os cortes de cabelo empoados e perucas exageradas na corte de Louis XIV. Mas a moda rapidamente mudou com a queda da monarquia francesa e a ascensão de costumes mais simples, como os que marcaram o período romântico, com cabelos presos e cachos soltos, refletindo um
Branding Visagista
estilo mais natural e discreto.
No século XX, especialmente na década de 1920, a estilista Coco
Chanel revolucionou os penteados femininos com os cortes curtos e retos. Cada década trouxe uma nova tendência, como as ondas Marcel nos anos 1930 e o estilo hippie nos anos 1960, até os penteados ousa- dos dos anos 1980, com o mullet e os cabelos volumosos. As mudanças rápidas refletem as mudanças sociais e culturais que ocorreram ao longo do tempo.
Atualmente, o visagismo permite que cada indivíduo escolha o pen- teado ou corte que mais se alinha à sua personalidade, sem se preocupar com padrões ou tendências. Os especialistas, como Robson Trindade e sua equipe, recomendam a consulta com um visagista para garantir que o estilo escolhido seja verdadeiramente adequado ao rosto, à personali- dade e ao estilo de vida de cada pessoa, levando em consideração tanto a história pessoal quanto os aspectos emocionais.
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