As Bases do Visagismo
Se a pergunta fosse “Qual a primeira manifestação do visagismo da História”, a resposta seria “Deus”.
Na natureza, nas criaturas, na forma das coisas e na maneira como, se não houvesse intervenções externas, tudo se equilibra naturalmente, vemos a que é conhecida como “Assinatura de Deus”: a proporção Áurea.
A Divina Proporção é um número infinito que se inicia com 1,618. Esse número é utilizado nas artes e no design para criar proporções considerada agradáveis aos olhos e partiu da descoberta de um matemático italiano chamado Leonardo Fibonacci, no ano de 1202, que descreveu o crescimento de uma população de coelhos partindo do pressuposto de que um casal teria um casal de filhotes e os casais seguintes seguiriam o mesmo padrão. Desse pensamento surgiu a, hoje conhecida como Sequência de Fibonacci, sequência infinita de números inteiros que se inicia em 0 e 1 e cujos próximos números são uma soma dos dois anteriores.
Sendo: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610 e assim sucessivamente.
Representando-a com quadrados postos lado a lado, criamos o chamado Retângulo de Ouro, que pode se reproduzir dentro de si mesmo infinitas vezes e, com ele, é possível formar uma espiral perfeita.
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Essa espiral é a estrutura que orienta diversos exemplos da natureza como conchas, novas folhas de samambaia, cauda do camaleão, curvatura do marfim dos elefantes, padrão de crescimento das sementes de girassol e muitos outros. Embora esses valores sejam aproximados, já que a natureza não é construída com geometria exata, chegamos a valores muito semelhantes à sequência ao calcular suas proporções.
Curiosamente, dividindo os números da Sequência de Fibonacci pelo número anterior, chegamos a valores aproximados da proporção áurea. Quanto mais adiante na sequência, mais o resultado dessa divisão se aproxima de 1,618.
É assim que percebemos que o nosso corpo, a natureza e o mundo não foram criados ao acaso. E que a matemática é uma ciência tão abrangente que pode até se transformar em arte.
A Proporção Áurea na Arte
Encontramos a Divina Proporção em diversas obras de arte, todas elas em busca da beleza perfeita.
Na Antiguidade, a proporção surge na forma do já citado Retângulo de Ouro que era considerado belo. O encontramos em diversas criações, que vão da arquitetura às obras de arte.
A encontramos, por exemplo, em O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli. Nessa obra, a anatomia da deusa Afrodite foi toda criada com a famosa proporção. Leonardo Da Vinci também se utilizou da proporção em obras como Mona Lisa e no Homem Vitruviano, que foi todo construído com as ideias de proporção e simetria aplicados à concepção de beleza humana. Salvador Dalí aplicou a proporção nas dimensões da tela O Sacramento da Última Ceia.
E não apenas nas artes visuais, mas na música também encontramos exemplos: Ludwig Van Beethoven e Claude Debussy utilizaram tal proporção em suas composições, como a Sinfonia no 5 e várias sonatas. Em busca da perfeição, a humanidade trouxe a matemática e a natureza para suas criações. E é aqui que começamos a falar de estética.
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A Vaidade na Pré-História
Em 30.000 a.C. até 10.000 a.C. a beleza não existia. Não nos conceitos que conhecemos hoje.
A humanidade estava no início de sua consciência e a evolução tinha como objetivo suprir as necessidades mais básicas da sobrevivência. Portanto, o homem conhecido como Cro-Magnon se desenvolvia criando artefatos de ossos e chifres que ajudavam no cotidiano. Suas roupas eram feitas de peles, já que desconheciam o tear. Junto às ferramentas rudimentares, lentamente, surgia o início de uma intenção de se diferenciar na comunidade através da aparência. Assim que o ser humano deixou de ser nômade e começou a construir seus próprios abrigos, ainda bastante primitivos, as comunidades passaram a se organizar: artesãos e artífices construíam armas, utensílios de barro e outras peças, enquanto os artistas se dedicavam às pinturas rupestres. Esses grupos eram sustentados pelo resto da tribo, que caçava, pescava e plantava, para que eles pudessem se concentrar em seu trabalho e não na subsistência. Dessa maneira, o ser humano começou a demonstrar sua necessidade de se destacar pela aparência, vestindo adornos de conchas ou colares com dentes e garras de animais abatidos. Seus adornos eram provas de sua bravura. Exibidas dessa forma, essas qualidades o alçavam aos poucos ao posto de líder, já que a escolha é óbvia: o mais capaz de garantir a sobrevivência e segurança da tribo se torna o responsável por ela.
O objetivo de tais adornos, no entanto, não era enfeitar. A maior preocupação deste início da sociedade era manterem-se alimentados, seguros e protegidos do frio. Não havia o conceito de embelezamento corporal que temos hoje e sim, de diferenciação por habilidades e conquistas.
Também foi nesse período que surgiram as primeiras manifestações artísticas. As pinturas rupestres registradas nas paredes das cavernas representavam o cotidiano do povo do Paleolítico Superior. Nelas também vemos representadas as crenças destes homens: não há figuras de árvores ou plantas, pois retratar animais garantia uma caça bem sucedida. Em alguns desses desenhos há indícios de que a pintura corporal começou a fazer parte do ato de se enfeitar: os desenhos eram feitos com os dedos em tons terrosos, do ocre, ou de minas de calcário branco.
Não tiro as cutículas. Na verdade, sim é habitual no Brasil tirar a cutícula, entretanto deve procurar um profissional ou só dar uma empurradinha pra não atrapalhar, mas no período em que você quer que as unhas cresçam nem isso faça. Tirar as cutículas não é um hábito muito saudável ao nosso corpo , pois são uma proteção que quando removidas, a região fica vulnerável a bactérias que podem aparecer pra complicar as coisas. Não uso esmaltes por um tempo. Pelo menos por uns cinco dias deixe as unhas livres de qualquer química , só pra dar um descanso, para elas respirarem. Porém, se as suas unhas forem muito quebradiças, não recomendo essa prática, pois podem quebrar com mais facilidade ainda. Utilize pelo menos uma base. Base fortalecedora. Tenha sempre uma pois realmente funciona. Além das unhas ficarem mais fortes elas crescem mais rápido! Use somente nesse período ou quando for preciso, porem caso suas unhas forem fracas recomendo ...
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